Curiosidades sobre o sono

De acordo com a Academia Americana da Medicina do Sono, dormir muito ou dormir pouco incrementa três vezes o risco de uma afecção coronária em pessoas com idade abaixo dos 60 anos.

Dormir menos de 5 ou mais de 9 horas horas ao dia, não é um bom hábito para se cultivar. Ignora-se a razão exata, mas sabe-se que a duração do sono afeta diversas funções endócrinas e metabólicas relacionadas com a tolerância à glicose, a sensibilidade à insulina ou a hipertensão, o que pode originar no endurecimento das artérias.


Contudo, devemos levar em conta que as crianças precisam de 10 horas diárias de sono, os adolescentes entre 8 e 9 horas, os adultos entre 7 e 8 horas e os idosos entre 5 e 6 horas.

- Dormimos um terço de nossa vida, se considerarmos a expectativa de vida do brasileiro de 73 anos, ao final da vida teremos passado 24 anos e 4 meses na cama dormindo;
- 15 anos de trabalho em turno noturno diminui a expectativa de vida em 5 anos;
- A história do copo de leite para combater a insônia foi melhorado pela empresa alemã Milchkristalle GmbH, que patenteou um leite de vaca obtido entre as 2 e as 4 da madrugada. Ao que parece, a essas horas as vacas produzem até 25 vezes mais de melatonina, o "hormônio do sono". Algo a ser considerdo se levarmos em conta que mais do 30% dos brasileiros, sobretudo mulheres de meia idade, das áreas urbanas não dormem bem;
- Os transtornos do sono infantil incrementam o risco de sobrepeso ou obesidade a partir dos 6 anos;
- Recuperar o sono perdido é um mito. Passar o fim de semana inteira ressonando, porque dormiu mal durante a semana, só recuperará 20% desse sono perdido;
- O estresse provoca mais de 8% dos casos de insônia;
- A soneca (siesta) é benéfica. Os romanos antigos já tinham este costume na sua sexta hora (daí o nome) hora de trabalho. O ideal é dormir entre 10 e 20 minutos após o almoço.
- Dormir pouco e mal estimula a fome e reduz o sono (isto é, promove a obesidade), e ademais durante a primeira hora de sono, na fase de sono profundo, segregamos o hormônio do crescimento. Se por alguma razão a criança não atinge níveis de sono satisfatório, terá um atraso no crescimento, como acontece nos casos de crianças que roncam com apneias obstrutivas do sono.

Sono (do latim somnu, com o mesmo significado) é um estado ordinário de consciência, complementar ao da vigília (ou estado desperto), em que há repouso normal e periódico, caracterizado, tanto no ser humano como nos outros vertebrados, pela suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária.

Ao dizer-se complementar, em conjugação com ordinário, quer-se significar tão somente que, na maioria dos indivíduos (com destaque, aqui, para os humanos), tais estados de consciência alternam-se, complementando-se ordinária, periódica e regularmente.

O estado de sono é caracterizado por um padrão de ondas cerebrais típico, essencialmente diferente do padrão do estado de vigília, bem como do verificado nos demais estados de consciência. Dormir, nesta acepção, significa passar do estado de vigília para o estado de sono. No ser humano o ciclo do sono é formado por cinco estágios e dura cerca de noventa minutos (podendo chegar a 120 minutos). Ele se repete durante quatro ou cinco vezes durante o sono. Do que se tem registro na literatura especializada, o período mais longo que uma pessoa já onseguiu ficar sem dormir foi de onze dias.

Os fins e os mecanismos do sono ainda não são inteiramente claros para a ciência mas são objeto de intensa investigação.


Fontes: MDig,
Wikipedia