
Essas algas marinhas, que medem menos de um mícron de diâmetro, ou seja, um 1/50 da espessura de um fio de cabelo, são as mais comuns nos oceanos ao redor do globo - dos trópicos aos pólos.
Elas armazenam o CO2, a luz do sol, a águas e os nutrientes e produzem glicídios e oxigênio, explicam os pesquisadores no trabalho --publicado na edição de 10 de abril da revista americana "Science".
Sua produtividade como fonte importante de nutrientes marinhos e sua capacidade de reter CO2, de influenciar os fluxos carbônicos e de desempenhar um papel na mudança climática fazem dessas algas um alvo perfeito de estudo, insistem os cientistas.

"Com esses quatro últimos genomas sequenciados, dois de micromonas e dois de Ostreococcus, podemos observar características na organização dos genomas tanto quanto a diversidade entre os diferentes organismos nesse grupo", completou.
O sequenciamento permitiu identificar cerca de 10 mil genes em cada um dos quatro genomas que contêm, juntos, 22 milhões de nucleotídeos.
O código genético dessas algas contém informações sobre a maneira como a fotossíntese transformou um planeta estéril na Terra de hoje, ressaltam os autores.
Fonte: Folha Online